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O PLÁGIO CONSTITUI CRIME punível com pena de prisão até 3 anos pelo artº197 da lei 16/2008,de 01 de Abril, a mesma que, no seu artº1, ponto 1, refere que estabelece medidas e procedimentos necessários para assegurar o respeito dos direitos de propriedade intelectual.
O artª180, no seu ponto 3, diz: "Presume-se artista,intérprete ou executante,aquele cujo nome tiver sido indicado como tal nas cópias
autorizadas da prestação e no respectivo invólucro ou aquele que for anunciado como tal em qualquer forma de utilização lícita, representação ou comunicação ao público."
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
MERKEL e MARTA - UMA QUESTÃO DE COMUNICAÇÃO
Ambas têm direito à sua "boutade" ocasional.
O clima é de enorme pressão, o empenho e a vontade de "fazer bem" ninguém honestamente lhes poderá negar.
Marta Temido passa uma imagem de exaustão e de desânimo querendo dizer
que é uma pessoa igual a todos nós - claro que é! - e que sente receio como nós, esquecendo-se que é a ministra da Saúde
e que, por inerência do cargo, tem de se mostrar forte, activa e esperançosa.
Já Angela Merkel vem dizer aos alemães que acreditem, arriscando muito do seu prestígio. No fundo, ela sabe
que as suas palavras prometedoras muito dificilmente serão uma realidade. Mas não mente intencionalmente,
une o seu povo num objectivo comum, anima-o, dá-lhe força.
"Todos os alemães serão vacinados até o final deste verão", afirmou Merkel.
E os perto de 12% que lá residem e não são alemães?! No país, entre cerca de 84 milhões de habitantes,
há aproximadamente 10 milhões sem a nacionalidade alemã: russos, polacos, romenos, búlgaros,
gregos, italianos e outros europeus como sérvios, eslovenos, croatas, portugueses...e, de fora da Europa,
há a grande comunidade turca, assim como sírios e outros de países do médio-oriente, japoneses, chineses,
brasileiros, norte-americanos,...
Ora, fazendo contas, se a Alemanha vacinasse não apenas os seus naturais como também quem lá reside,
em sete meses (até fins de Agosto), ou seja, 2100 dias, teria de vacinar à média de 40 mil por dia só para a primeira toma.
Será exequível? A Frau Merkel diz que sim... E surgem outras questões: vai tornar a vacina obrigatória?
vai fechar o país durante 7 meses e garantir que o vírus não entra mesmo?
Uma coisa é certa: ambas ficam escravas do que agora afirmaram mas enquanto que uma aparenta baixar a cabeça...
a outra olha em frente num gesto de política por inteiro.
FAZ HOJE 6 ANOS - «NÃO NOS DEIXEMOS EMBALAR POR CONTOS PARA CRIANÇAS»
REPUBLICO ESTE TEXTO, de 2015, por se manterem válidas muitas das apreciações que então aqui deixei. Era ministro da educação Nuno Crato, e Passos Coelho o PM. A Nuno Crato, em 2015, sucedeu durante menos de um mês (30/10 a 26/11) uma senhora de que quase ninguém se lembrará: Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes, professora. E seguiu-se-lhe o actual, Tiago Brandão Rodrigues, com os resultados que conhecemos.
«Esta semana os principais assuntos abordados e escalpelizados pelos meios de comunicação foram a candidatura de Figo à presidência da FIFA; a decisão dos partidos da oposição em chamar Cavaco Silva a depor na Comissão de Inquérito ao caso BES e que teve de Cavaco a resposta que todos esperariam; a deselegância para com um homólogo e a consequente falta de sentido de Estado do PM ao comparar o programa do Syriza a um “conto de crianças” (historinhas para adormecer tem andado Passos Coelho a contar aos portugueses); e, por fim, a polémica causada pelo elevado número de reprovações e de erros ortográficos dados pelos candidatos ao ensino na prova ad hoc realizada em Dezembro.
É esta última questão que me merece algumas considerações, desde logo porque o tema ‘Ensino’ será porventura aquele em que me sinto mais apetrechado para discorrer com conhecimento de causa.
Entende-se como natural que as pessoas, lendo que 20% dos candidatos deram 5 ou mais erros de ortografia, aprovem a necessidade e a bondade da prova. Os números divulgados ajudam o ministro quando este insiste na tecla de que a prova visa dignificar a carreira de docente e a melhoria do ensino, como se todos estes candidatos, com menos de 5 anos de serviço (!), possam vir, seguramente, a ingressar na carreira. Reside, pois, aqui a primeira grande mentira.
A prova chama-se “Prova de Avaliação, Conhecimentos e Capacidades” (PACC) e inclui, para além de questões de raciocínio lógico habituais em testes psicológicos ou nos livrinhos de bolso de “Problemas Lógicos”, uma redacção de um texto com 250 a 350 palavras. Destina-se a todos os candidatos, sejam eles professores de Português ou de Educação Física ou Musical. Uma outra, específica, virá depois para os aprovados. Embora o ministério tenha por máxima que qualquer professor deve ser potencialmente professor de português, é evidente que a um docente que lida mais com números, exercícios físicos ou artes visuais ou musicais o grau de exigência no que respeita à escrita da língua é menor do que deve ocorrer com professores de línguas, de História ou mesmo de Geografia, Ciências ou Filosofia. É a segunda mentira desta prova.
O que se avalia? Que conhecimentos? Que capacidades? A capacidade de escrita e de resolver problemas de algibeira que se podem encontrar no Almanaque Bertrand? Em termos pedagógicos, de capacidade de liderança de um grupo, de capacidade de diálogo e de motivação na sala de aula, esta prova não avalia coisa nenhuma. É a terceira mentira.
Mas, já que é tão importante para o ministério só fazer aprovar quem dá menos de 5 erros ortográficos e é capaz de fazer uma redacção, bom seria que o ensino básico voltasse aos velhos ditados e que novas metas curriculares do básico fossem introduzidas tendo como objectivo não o “fabrico” apressado de mais gente com a escolaridade obrigatória feita, mas sim gente que saiba mais através de um ensino mais aprofundado e exigente da língua. E, já agora, que os senhores professores das escolas superiores de educação fossem obrigados a um curso de reciclagem de conhecimentos. É que reside também aqui a origem do problema.
Finalmente, e para que a prova tenha pelo menos um ar de alguma credibilidade, que a mesma não contenha perguntas a que gente das Letras, de jornalistas e advogados a professores universitários de Faculdades de Letras, confessaram grande dificuldade em interpretar e, em consequência, responder com acerto.
E, por favor, senhores autores da prova, não se pode perguntar “… quanto tempo está previsto demorar a EVACUAÇÃO DOS PASSAGEIROS…”! É que, meus senhores, só os lugares são evacuados, não as pessoas. Estas, evacuam, sim, as fezes!
Que vergonha, senhores, que vergonha!…»
- um texto de opinião de Jorge P. Guedes, 31 Jan 2015 (Por opção, não escrevo segundo o mais recente A.O.)
No número 5 do artigo 13º da Constituição de 1933 é dito: “Em ordem à defesa da família pertence ao Estado e autarquias locais tomar todas as providências no sentido de evitar a corrupção dos costumes”. Assim, durante o Estado Novo, são promulgadas uma série de leis, cujo objectivo seria o de proteger "a moral e os bons costumes".
Uma das mais bizarras disposições aconteceu com a célebre Portaria nº 69035 de 1953, publicada pela C.M.Lisboa, cujo artº 48 determinava a aplicação de multas pecuniárias para os infractores, como é mostrado na imagem (clique para a aumentar).
Nos locais de mais frondosa vegetação em Lisboa, polícia e guardas florestais deveriam procurar quem por lá estivesse de "mão naquilo", "aquilo na mão", "aquilo naquilo" pela frente ou por trás (multas diferentes!!),... ou seja, estivesse aquilo onde estivesse. Até uma mão na mão implicava multa de 2$50 (dois escudos e cinquenta centavos).
E quem era o presidente da Câmara de Lisboa em 1953?
Dava pelo nome de Álvaro Salvação Barreto (1890-1975) tio(?) do 1º cabo do Grupo de Forcados de Lisboa Nuno Salvação Barreto, tio avô dos conhecidos irmãos Ferreira do Amaral - Joaquim, Augusto e João, e 10º neto do nosso tão querido Gil Vicente.
Pois esse senhor, tenente-coronel de artilharia do exército, fiel admirador de Salazar, deputado da Assembleia Nacional e Procurador da Câmara Corporativa, fora o grande mentor e director do sector da Censura Prévia à Imprensa do SPN (Secretariado de Propaganda Nacional) dirigido pelo António Ferro - salazarista convicto, e grande admirador de Mussolini.
Foi ele o responsável pela montagem da máquina da censura à imprensa em Portugal, desde a sua criação pela Ditadura Militar, na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926 até 1944, quando, percebendo que não conseguia o que sempre almejara - a autonomia da sua divisão da censura à Imprensa em relação ao SPN de António Ferro, foi parar à Presidência da Câmara de Lisboa.
- Fontes: Joaquim Cardoso Gomes - Centro de Investigação Media e Jornalismo ; "Álvaro Salvação Barreto: oficial e censor do salazarismo" - CIMJ ; Franco, G. (1993), A censura à imprensa (1820 -1974), Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda ; Augusto Martins Ferreira do Amaral (Lisboa, 1976). Barretos e Outros contendo subsídios para a genealogia descendente de Gil Vicente. [S.l.]:
Um em 1935 e o outro em 1942, o dia 25 de Janeiro é o do nascimento destes dois homens. Mas não será este o único ponto comum.
Ramalho Eanes, para muitos o melhor Presidente da República do Portugal democrático; Eusébio da Silva Ferreira, para tantos o melhor jogador de sempre do futebol português.
Um e outro gravaram os seus nomes na História das figuras ilustres do país. Ambos foram sérios e competentes no desempenho das suas funções, elevados a símbolos de uma época, homens valentes e determinados.
Eusébio, a pantera-negra, abnegado e apaixonado pelo que de melhor sabia fazer, revelou sempre uma humildade que lhe era natural e levou o seu puro talento e o nome de Portugal e do seu clube aos quatro cantos do mundo.
Ramalho Eanes, que hoje completa 86 anos, foi um militar de cepa rija e avesso a honrarias que não se consumiu na carreira miltar e evoluiu academicamente. Doutorado pela Universidade de Navarra, foi-lhe outorgado o doutoramento "honoris causa" pela Universidade de Lisboa, tendo assumido uma atitude pouco vulgar recusando a promoção a marechal «por questões de princípio»; alegação que usou também para recusar honorários retroactivos que ascendiam a cerca de um milhão de euros.
Eusébio partiu há sete anos, mas nunca será esquecido por quem o viu jogar. Ramalho Eanes, aos 86 anos, mantém intactas a lucidez e a seriedade que sempre acompanharam a sua evolução como cidadão. Feliz Aniversário!
- texto e composição de imagem: Jorge PGuedes, 25-01-2021
O ESTRANHO CASO DO BOLETIM DE VOTO ( ou, QUANDO 8=7 )
Vejamos se entendi bem.
Segundo a CNE, "Que documentos devem ser entregues no tribunal para apresentação de uma candidatura?", a primera de muitas condições é: "A) Declaração subscrita pelos cidadãos eleitores proponentes (as candidaturas só podem ser apresentadas por um mínimo de 7.500 e um máximo de15.000 proponentes).
Ora, o senhor tenente-coronel no activo Eduardo Baptista, natural da Lixa, Felgueiras, e aquartelado na NATO na Holanda, entregou em devido tempo a sua candidatura no Tribunal Constitucional, com um "total de 11(!!) proposituras reunidas" (assinaturas), sendo que destas, "apenas uma foi de um camarada militar", "apenas uma propositura foi de um amigo" e "o resto da família", segundo palavras do próprio na sua página do Facebook.
Indica, ainda, que "dos dois grupos de luta por causas no Facebook" a quem pediu apoio não recebeu "nem uma propositura" e que as Forças Armadas "não deram a atenção nem o apoio necessários" à sua candidatura, "à democracia e à República Portuguesa" e que os Grupos Parlamentares da AR "nem sequer acusaram a recepção" do seu e-mail.
Muito bem!
Naturalmente que o Tribunal, passados os dois dias legais para a apresentação dos documentos vários(!) em falta (dos 11 proponentes , 6 eram irregulares), só podia não considerar válida a sua candidatura.
Porém, os boletins de voto foram enviados de imediato para impressão.
Não se podia esperar pelo sorteio, porque tinham de ser enviados aos portugueses residentes no estrangeiro.
Agora, pergunto: será razoável esta explicação ou é um claro desleixo do Estado não prever que esta situação poderia ocorrer? Porque não antecipar em 8 ou 10 dias a apresentação das candidaturas e o sorteio dos candidatos? E se houvesse mais pré-candidatos não aprovados? Imprimiam-se boletins com todos ao molho e fé em que ninguém se enganasse ao votar?
Este desleixo retira crediblidade à CNE e ao Estado. Votar é um acto muito sério em democracia e não se compadece com amadorismos nem laxismos.
MAS...VOTEMOS! De máscara, gel e caneta que escreva. Ou entreguemos o papelinho como o recebemos, em alternativa talvez com um desenho no senhor que lá está mas que nunca foi candidato! Devemos entrar para o Guiness como o único país que produziu eleições para a Presidência com boletins de voto onde figura alguém que não se apresenta à eleição e nem candidato chegou a ser.
Sempre à frente, Portugal ! Ai Portugal, Portugal, de que é que estás à espera...
Nos últimos dias Portugal tem registado cerca de 200 mortos atribuídos à Covid-19, ou seja, a cada hora uma média de 9 pessoas partem como consequência da doença provocada pelo SARS-CoV-2 que já matou mais de 2 milhões no mundo.
Não estarão estes últimos números de mortes ligados à selecção que os hospitais se vêem já obrigados a fazer? Agora, sim, a situação está a ficar sombria, e com a total irresponsabilidade de alguns e as medidas brandas implementadas morrerão mais uns milhares, 15/20/25 mil? nos próximos 2 meses. Não o podemos ignorar nem devemos esconder ou camuflar.
Fechem as escolas, senhores no poder, abram hospitais de campanha, recorram ao privado com requisição civil se necessário for, aumentem o número de profissionais de saúde, não vacinem pessoas acima dos 75 anos ou com patologias graves sem uma indicação clara do médico que acompanha o doente e conhece o seu historial clínico (olhem para a Noruega que não escondeu o que aconteceu por lá), não vacinem a eito mas com critérios rigorosos.
E melhorem a qualidade da informação do que acontece nos hospitais com a verdade nua e crua - a mensagem não está a passar devidamente -, proíbam de vez os jantares e festas dos políticos e limitem as cerimónias religiosas que ninguém morre por não ir à missa mas pode morrer se lá for.
Controlem a sério a entrada no país sobretudo de pessoas vindas de países onde está disseminada a nova estirpe do vírus, como o Reino Unido, ajam por antecipação e não por reacção, tenham coragem e planeiem as formas de combate com todo o rigor e sem tibiezas nem medos politiqueiros. Basta de amadorismos.
E, sobretudo, não dêem ao povo a ideia de que o governo não sabe o que anda a fazer. O poder tem de se revelar com maturidade, profundidade, responsabilidade.
Sejam absolutamente credíveis para que não haja tanta gente irresponsável nas suas práticas diárias.
- texto de Jorge PG na ortografia anterior ao chamado A.O./1990
Com a 1ª linha de 11,2 Km a ser inaugurada em 1935, entre Sokolniki e Park Kultury, o Metro moscovita, com uma extensão de 380km, apresenta hoje 14 linhas e cerca de 250 estações que servem mais de 7 milhões de pessoas por dia, funcionando das 05:30 até à 01:00 da noite.
Com todas as indicações em russo, como de resto se verifica por toda a parte, entrar no Metro de Moscovo pode constituir uma interessante aventura para quem nada conheça da língua.
O preço de uma passagem simples para se deslocar por toda a cidade é de ₽57 (€0,64) ou de ₽40 (€0,45) só para a Zona Central com o карте Тройка (Cartão Troika). Os bilhetes simples permitem trocar de composição quantas vezes se quiser, sem limite de distância nem de tempo desde que se não saia para o exterior. Uma passagem para 60 viagens com o cartão Troika custa 1970 rublos (€22,06) e para um mês, mas não mais do que 70 viagens, custa 2.900 rublos (€32,47).Também existe a possibilidade de comprar um bilhete diário por cerca de €3,00 ou de 3 dias por cerca de €5,00. Depois, poder-se-á viajar para qualquer estação, em qualquer das múltiplas linhas e durante o tempo que se quiser, desde que se não saia para o exterior.
É permitido fotografar, embora uma boa foto seja difícil de obter devido ao aglomerado de gente sempre presente.
A estação de Komsomolskaya, projectada em 1852 por Alexei Shchusev, obteve o 1º prémio na New York World's Fair em 1938. Naturalmente destinada a servir de estação de comboios, como tantas outras em diferentes países, esta belíssima jóia do actual Metro tem as paredes e os tectos decorados com mosaicos representando cenas de paradas militares e de figuras da história russa. E para além destas cenas, são de pasmar os pesados candelabros, os estuques e o chão de mármore. De particular interesse, um mosaico de uma parada na Praça Vermelha que tem sido “alterada” ao longo dos últimos tempos para remover Stalin, Beria e Khrushchev, quando estes caíram em desgraça.
Como dizem os moscovitas, o seu Metro é o Palácio do Povo.
Assim,tomar o Metro em Moscovo é fazer uma visita a um autêntico museu subterrâneo,assemelhando-se muitas estações a verdadeiros palácios, sendoKomsomolskaya, Arbatskaya e Mayakovskaya, três das mais belas de todas.
<--- Arbatskaya
Mas o Metro de Moscovo serve igualmente de base para músicos de rua à procura de vender a sua música abrigados dos dias de intenso frio nas ruas, prostitutas que aguardam clientes, e street performers que, no agasalho do Metro, comercializam a sua arte.
Moscovo é, cada vez mais, uma metrópole imensa de gigantescos contrastes.
E, ao lado do fausto zelosamente conservado de outros tempos, dentro das carruagens são comuns cenas como as que se seguem.
Um "STALIN", sentado tranquilamente numa carruagem